Condomínios sofrem com invasões e Portaria Remota surge como alternativa mais segura e econômica

Houve um tempo em que morar em apartamento era considerado muito mais seguro do que em casa. Afinal, a residência térrea era bem mais exposta a invasões. No entanto, a violência não escolhe mais local e os condomínios também são alvos de furtos e roubos. Enquanto se espera uma política de segurança pública mais eficiente, os moradores de prédios residenciais têm uma nova alternativa para se sentirem mais seguros: a portaria remota.

O serviço oferece controle total de acesso de pessoas e veículos ao condomínio de forma eletrônica e monitorado 24 horas por dia, sete dias por semana. Ao invés de um funcionário na portaria, o condômino conta com uma central de operações que fiscaliza todos os passos dentro do prédio através de câmeras de segurança que gravam tudo em tempo integral.

O sistema é altamente tecnológico, mais seguro e mais econômico, de acordo com Francis de Sousa, diretor da Iport, empresa que traz esta novidade para a Baixada Santista.

“O acesso de moradores é feito por TAG, um pequeno controle codificado que abre portões e portas por aproximação ao sensor instalado junto ao interfone, ou por QR Code (pelo celular), uma espécie de código de barras com mais de 17 bilhões de combinações trocadas a cada 30 segundos”, explica Francis.

Neste caso, o morador utiliza um aplicativo para gerar o QR Code e pode, inclusive, mandá-lo via WhatsApp ou SMS para seus convidados entrarem no prédio. O outro modo de os visitantes entrarem é o tradicional: eles tocam o interfone, a central atende e entra em contato com o morador, que libera ou não o acesso.

O sistema custa até metade do valor do serviço de portaria convencional e é considerado mais seguro porque ninguém vai acessar o prédio sem ser liberado pelo próprio morador. E se houver invasão, tudo será registrado em áudio e vídeo em tempo real.

A qualquer sinal de que algo está errado, os operadores estão treinados para seguir os procedimentos de segurança, como travar portas e chamar a polícia. Além disso, em situações que aparentemente parecem normais, há um meio de o morador informar se está em perigo. É o chamado “sinal de pânico”, um código secreto de comunicação entre o condomínio e a central.

Economia

Além de toda a segurança, a portaria remota ainda oferece uma economia de até 50% em relação às despesas com o serviço convencional. A manutenção de todo o equipamento, incluindo câmeras e portões, é responsabilidade da empresa. “Se um portão der problema, o sistema nos avisa. Todos os portões são interligados no sistema. Então, se algum estiver com mau funcionamento já acende uma luz e o evento será informado para nossa central. Aí, mandamos um técnico na hora para resolver”, ressalta o diretor da Iport Francis de Sousa.

Entregas

Você deve estar se perguntando: mas se não tem o porteiro convencional, qual o procedimento na hora das entregas de encomendas e correspondências? Exatamente o mesmo do convencional. O entregador toca o interfone, a central atende e liga para o morador para avisá-lo da entrega. Assim, ele desce para recebê-la.

Quando o morador não está no apartamento, o zelador ou a pessoa indicada como responsável pelo condomínio no fechamento do contrato, vai receber esta encomenda em horário comercial e guardá-la para o destinatário.

O prédio pode contratar o Kiper Locker, um armário com 18 gavetas (6 grandes, 6 médias e 6 pequenas) para colocar todas as encomendas que chegarem. Este é mais um ponto positivo da alta tecnologia: o zelador usa um aplicativo para abrir um dos armários e, assim que fechar, o morador automaticamente recebe uma mensagem avisando que tem uma entrega para ele. E este também vai abrir a porta do armário e retirar o produto apenas usando o aplicativo do celular.

Atenda o interfone em qualquer lugar do mundo

Outra vantagem oferecida por esta tecnologia trazida para a Baixada Santista pela Iport é a possibilidade de falar de qualquer lugar do mundo com quem toca o interfone do condomínio.

“Se algum visitante chegar e você não estiver em casa, a central vai te ligar no celular. Então, você pode estar fora do país que o operador coloca você em contato com a pessoa que está no interfone de seu prédio”, explica Francis de Sousa.

 

Foto: Pixabay

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