Convivência em condomínio durante a pandemia: veja 5 dicas para manter a harmonia entre vizinhos

O distanciamento social segue sendo a principal medida de prevenção para deter a disseminação do novo coronavírus. Porém, com mais pessoas passando mais tempo em casa, muitas trabalhando ou estudando (foto), é fundamental que todos entendam as principais regras de convivência em condomínio para evitar riscos e problemas neste período.

Até então, grande parte das pessoas não tinha o hábito de ficar a maior parte do dia dentro de casa. As alterações na rotina de todos já duram meses e, em meio a mudanças, incertezas e à crescente ansiedade, o conflito entre vizinhos por conta de barulhos e comportamentos indevidos tende a aumentar.

Por isso, um dos papéis do síndico nesta pandemia é reforçar a importância da harmonia e dos respeito entre os moradores.

Neste post, veja algumas dicas de convivência em condomínios e saiba o que fazer para reduzir conflitos e melhorar o ambiente.

1. Evitar barulhos altos
Devido à pandemia, muita gente precisa trabalhar e estudar de casa. Isso exige dos moradores do condomínio uma compreensão ainda maior sobre a necessidade de evitar barulhos altos, para não atrapalhar as atividades dessas pessoas.

Nesse sentido, o cuidado com o sossego alheio deve ser o máximo possível, indo além das convencionais horas de silêncio entre às 22h e às 7h. Sons altos, como músicas, televisão ou jogos, o uso de eletrodomésticos, como liquidificadores e secadores de cabelo, e andar de salto alto são atitudes que merecem atenção redobrada entre os vizinhos.

2. Adiar pequenas obras e reformas
Durante o isolamento social, não é o momento adequado para fazer reparos e alterações na casa. Por isso, adiar quaisquer obras estéticas e pequenas reformas no apartamento é fundamental.

O barulho de martelos, serras, furadeiras e outros equipamentos pode tornar um verdadeiro pesadelo a vida de quem precisa ficar em casa – seja a trabalho, por estudos ou também por doença.

Importante destacar que obras essenciais, aquelas que podem representar risco estrutural ou para outras pessoas, como canos estourados ou vazamentos, devem ser realizadas o quanto antes.

3. Cuidado com o volume das conversas
Mais do que nunca, os moradores de condomínio estão fazendo uso das suas sacadas e varandas, especialmente nos momentos de lazer.

Seja em uma videochamada com a família ou em uma bate-papo com quem convive no mesmo apartamento, é importante prestar atenção ao volume das conversas e risadas.

Embora o silêncio seja imprescindível depois das 22h, novamente é preciso considerar que há pessoas em casa durante todo o dia – respeito nunca é demais.

4. Prestar atenção nos animais de estimação
Animais de estimação, especialmente cachorros, podem ficar estressados quando são deixados presos na varanda ou na área de serviço, por exemplo.

Além de não ser bom para a saúde dos bichinhos, muitos deles acabam expressando seus sentimentos (estresse, solidão, ansiedade etc.) na forma de latidos e outros barulhos, como arranhar as portas.

Sendo assim, é fundamental proporcionar ao animais de estimação um ambiente que evite estresses e, por consequência, que eles façam barulhos que possam atrapalhar os outros moradores do condomínio.

5. Conversar e orientar os moradores
O síndico deve orientar os moradores sobre a importância do respeito às medidas de isolamento social e, sobretudo, da tolerância e da harmonia entre os vizinhos. Por sua vez, os condôminos devem conversar com suas famílias sobre a situação e juntos buscarem alternativas para melhorar a convivência entre si e com os outros.

Extra: dicas para garantir a segurança de todos
Quando falamos em regras de convivência em condomínio, não nos referimos apenas em não atrapalhar o sossego e o bem estar dos vizinhos.

Em tempos de pandemia, a boa convivência também pede respeito às medidas que visam proteger a todos e reduzir as chances de contágio pelo novo coronavírus – até para evitar brigas entre moradores por conta de divergências comportamentais.

Nesse sentido, o síndico pode tomar outras atitudes simples, tais como:

Higienizar as áreas comuns com frequência
Corrimões, maçanetas, interfones, botões: tudo o que for de uso comum deve ser desinfetado frequentemente. Os elevadores merecem atenção especial, uma vez que trata-se de espaços pequenos, fechados e mal ventilados.

Para reduzir ainda mais os riscos, o síndico também deve disponibilizar álcool em gel próximo às portas de entrada e dos elevadores.

Isso ajuda a aumentar os cuidados com higiene e que as pessoas estejam com as mãos sempre limpas no momento em que tocam essas superfícies.

Embora, legalmente, o síndico não possa impor aos moradores a obrigatoriedade do uso de máscaras nas dependências do condomínio, é fundamental buscar formas para conscientizar as pessoas sobre a importância do uso desse acessório.

Esta, inclusive, é uma medida que visa conformidade com o projeto de lei aprovado pelo Congresso que obriga o uso de máscaras em locais públicos e privados.

Já em relação aos funcionários do condomínio, aí sim o síndico pode exigir o uso de proteção, cabendo até advertência para aqueles que descumprirem a medida.

Cuidados com entregadores, prestadores de serviços e visitantes
Sempre que possível, os moradores devem evitar atividades que exigem a presença de prestadores de serviços ou de visitantes às dependências do prédio.

Já em relação aos entregadores de delivery, é importante que o síndico oriente os condôminos a sempre buscar os pedidos no portão, e nunca deixar que os profissionais entrem nos bloco e subam até os apartamentos.

Conclusão
Durante a pandemia, as regras de convivência em condomínio se tornam ainda mais importantes para que todos possam lidar com esse momento difícil, evitando dores de cabeça desnecessárias.

Afinal, a boa relação entre todos – moradores, síndico e funcionários – é essencial para criar um ambiente confortável a que todos possam chamar de lar.

 

 

Fonte: Kiper
Foto: Pixabay

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