Veja 10 dicas para contornar a inadimplência condominial

Veja 10 dicas para contornar a inadimplência condominial

Lidar com inadimplência condominial é um assunto complexo, pois é um caso que atrapalha a vida de todos os envolvidos: a administradora do condomínio, o síndico e o condômino. Mas, infelizmente, não é raro que as administradoras passem por essa situação.

Para se ter uma ideia, estudos apontam que: até o final de 2018, 41% dos brasileiros adultos estavam inadimplentes. Uma das causas para esta alta taxa é a redução da multa por atraso.

Segundo o JusBrasil, com as mudanças do Código Civil (ver tabela) ela passou de 20% para 2% ao mês, devido a alteração do artigo 1.336, § 1º, do Código Civil (Lei nº 10.406/2002), em vigor desde 11/01/2003. Mesmo assim, a taxa de condôminos inadimplentes não parece estar diminuindo: ela passou de 5% em 2014 para 12% em 2017.

Por isso, vamos sugerir formas práticas e inovadoras para evitar a inadimplência condominial e perdas nesse processo:

 

1. Facilite o pagamento

O pagamento do condomínio deve ser fácil de efetuar. Uma boa opção é o Débito Direto Autorizado (DDA), uma espécie de pagamento automático. Para fazer isso, o morador deve cadastrar-se em seu banco, solicitando à administradora o envio dos dados para a instituição financeira.

Outra solução simples é o serviço de segunda via de boletos pelo site da administradora, que permite a quem perder o boleto imprimi-lo ou efetuar o pagamento da conta sem necessidade de entrar em contato com a administração.

Também é importante dar um bom prazo para o pagamento, enviando o boleto pelo menos dez dias antes do vencimento.

 

2. Controle a dívida e faça compensações

A inadimplência condominial precisa ser controlada de perto para que não saia do controle da administradora. Mas, se a taxa de inadimplência atingir um índice muito alto, poderá ser necessário que a administradora precise compensar a quantia faltante e feche as contas. Sendo assim, não haverá outro recurso senão aumentar a taxa para cobrir essa falta.

 

3. Conscientize os condôminos

Faça campanhas de incentivo à educação financeira e de pagamento das contas atrasadas. Nelas, você pode explicar o que é a taxa condominial e como é aplicada no condomínio. Também deixe claro que quando um morador atrasa o pagamento, são os outros que precisam arcar com essa quantia faltante. Assim, eles perceberão que é vital colaborar para que todos tenham os serviços necessários.

 

4. Entenda os motivos da inadimplência condominial

Se for possível, tente conversar com o devedor para compreender as razões do atraso no pagamento. Isso vai exigir uma abordagem mais direta (mas que deve ser educada), ou mesmo o acionamento da Justiça em casos graves.

 

5. Faça um bom planejamento orçamentário do condomínio

Fazer um planejamento orçamentário é fundamental na administração financeira, pois é a partir disso que serão definidos os reajustes na cota condominial, aprovação de obras e outras decisões importantes. Sendo assim, faça esse planejamento e informe o máximo que puder aos condôminos. Entre as ações indicadas, estão:

• Levantar as despesas;
• Calcular os reajustes salariais;
• Dar atenção às sazonalidades;
• Incluir um índice de inadimplência condominial;
• Planejar os investimentos.

 

6. Não fique refém da inadimplência

O ideal é que não haja inadimplência condominial mas, uma vez que ela é frequente na administração de condomínios, busque não ficar refém dela. Uma forma pode ser investir em outros serviços e soluções inovadoras para o condomínio. Com isso, o valor dessas soluções pode ajudar a compensar os possíveis débitos de alguns dos condôminos inadimplentes.

Uma ideia é investir em uma solução tecnológica completa de acesso a condomínios, que combina economia, precisão e segurança. A solução costuma ser vista pelos condôminos como um investimento em vez de um custo, ao mesmo tempo em que ajuda a aumentar a margem de lucro da sua administradora.

 

7. Possibilite o parcelamento dos débitos

Pode ser necessário realizar uma negociação facilitada para o condômino devedor, com possibilidade de parcelamento dos débitos para que ele possa quitar suas dívidas.

De acordo com reportagem do Estado de S. Paulo, essa pode ser a saída para muitos condôminos inadimplentes. Contudo, o condômino deve ser lembrado que o parcelamento contém juros, e não oferece descontos. “A lei contempla apenas parcelamento da dívida, e não prevê descontos”, diz o especialista em condomínios e diretor da Gábor RH, Ricardo Karpat.

 

8. Realize protestos antes da ação judicial

O protesto é uma maneira rápida de recuperar a inadimplência. É preferível a uma ação judicial, que só deve ser usada como última alternativa.

Um dos maiores benefícios do protesto para a administradora é prevenir possíveis conflitos entre credor e devedor, já que a grande maioria das pessoas intimadas extrajudicialmente a pagar seus títulos em atraso comparece ao Serviço Registral de Protesto e quita seus débitos, evitando o ingresso de ações e execuções judiciais.

 

9. Realize um plantão de pagamento

Uma ideia é organizar um plantão de pagamento. Assim, você pode ouvir e conversar com os inadimplentes sobre os pagamentos atrasados. Aqui, você pode conceder alguns dos benefícios citados anteriormente, desde que isso seja aprovado em assembleia.

A melhor época para realizar esse tipo de plantão é no fim do ano, quando muitos condôminos recebem o 13º salário e, consequentemente têm mais margem para pagar os atrasos.

 

10. Invista em ferramentas de cobrança inovadoras

Criar uma régua de cobranças ajuda a informar os condôminos sobre o vencimento do boleto, e também garante que a cobrança do boleto seja feita em tempo hábil. Algumas dicas são:

• Planejar as ações de cobrança por e-mail;
• Usar SMS para dar urgência;
• Fazer a cobrança por carta;
• Ter uma área do condômino online para apoiar as cobranças.

Para montar uma régua de cobrança eficiente, o ideal é automatizar os processos, utilizando um software de gestão para condomínios. Com eles, é possível criar uma régua que cumprirá as tarefas automaticamente, sem que seja preciso alguém exclusivamente para isso.

 

Fonte: Kiper

Foto: Pixabay

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